segunda-feira, 25 de março de 2019

Clau Mendes - Quem sou eu?

Clau Mendes - Quem sou eu?


Olá, antes de tudo devo falar um pouco de mim.
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Muito prazer, eu sou Clau Mendes, e quero compartilhar com você um pouco do que aprendi nessa caminhada da vida. Já diz o ditado "ninguém é tão pobre que não tenha nada a oferecer".

O que posso compartilhar com todos é um pouco do conhecimento e vivência na área da espiritualidade.

Nasci, cresci e moro na linda cidade de Ponta Grossa, no interior do Paraná. Mais ou menos uns 120 km da capital Curitiba.

Sou filha da dona Maria Luci e seu Sebastião, caçula de uma família de seis irmãos. Um menino e cinco meninas, hoje já não mais tão meninos, mas eu continuo sendo o bebê da casa, hahahaha.
Estudei em escola pública, conclui alguns cursos em nível médio, mas o nível superior iniciei mas não conclui. Nunca fui muito namoradeira, hoje sou casada com meu grande amor.
Passei por muitas empresas onde fiz de tudo: atendente infantil, balconista, atendente de lanchonete, vendedora, auxiliar e assistente administrativo, gerente de relacionamento e mais recentemente passei pela experiência como mãe social em um abrigo para menores em situação de risco. Ah, lembrando, não sou mãe nessa vida.
Enquanto tudo isso que citei acima estava acontecendo, um outro lado meu se manifestava. Um lado sensitivo, meio místico e extremamente insatisfeito, sempre buscando mais.


Na infância


Eu nem fazia ideia do que acontecia.
Simplesmente lembro que era um tormento todas as reuniões dos legionários. Meus pais pertenciam a LBV, conhecida Legião da Boa Vontade, fundada por Alziro Zarur. Duas noites por semana se reuniam para orar, era feito leitura e tocado hinos da LBV. Não havia nada de errado, ao contrário, era uma linda prática. Mas pra mim era complicado. Complicado porque nesses momentos a casa enchia de "gente".
Ah claro, muitas pessoas participavam da reunião, você deve pensar e é natural que pense assim.
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Mas essa "gente" que vinha na reunião era gente que ninguém via. E mais, algumas me faziam sentir-se mal só com a presença. Não posso dizer que eu via a todos porque não via com os olhos carnais. Mais sentia perfeitamente e podia descrever. Sabia quem estava bem e quem não estava. Sentia o desespero, a raiva ou a alegria. Nessa época eu sentia uma pressão muito forte que aos poucos foi se transformando em medo. Era algo que eu, bebê na época, não sabia explicar, então diante do desconhecido o medo é natural. Eu não comentava com ninguém porque achava que todos também passavam pelo mesmo. Pensava que essa situação era comum a todos. Mas não era.
Durante o dia andava pela casa me encostando na parede, porque a casa vez ou outra estava cheia e eu desviava das "pessoas". Minha mãe ria, achava que era coisa de criança e tentava me acalmar: Veja, não tem nada na sala. E andava e dava voltas pela sala para me mostrar que estava vazio. E eu só olhando encostada na parede. Hunrum, eu dizia. Mas preferia continuar me encostando na parede para dar passagem para aqueles que por algum motivo ali estavam. Isso foi de uns 2 a 5 anos de idade. Com o tempo foi atenuando de certa forma, devido a outros afazeres, outros interesses despertados pela convivência com outras crianças.
Hoje eu acredito que eu continuei do mesmo jeito, porém na infância eu era mais aberta ás percepções e com o crescimento e a entrada na escola eu desviei um pouco o foco.

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Na adolescência as coisas voltaram mas em um sentido mais negativo, pois só sentia coisas ruins e até sabia lidar com isso, mas era muito desagradável mesmo. Sentia-me muito mal. Isso afetou a minha socialização e o meu desenvolvimento, pois eu tinha um grande potencial na escola, uma grande maturidade, mas me retrai inteiramente.
Fui levada a psicólogos, psiquiatra, mas todos alegam que eu não tinha absolutamente nada. E não tinha mesmo.



A caminhada


O alívio que eu tinha eram as idas ao centro espírita, onde fui colocando em prática a mediunidade. Devorei muitos livros e fiz muitos cursos, participei de muitas casas e trabalhos mediúnicos em poucos anos. Participei de todos os setores das casas, sendo rapidamente colocada como orientadora de cursos, até mesmo dirigente de trabalhos e cheguei até a ser Presidente de algumas instituições.
A sede pelo conhecimento espiritual me fez deixar de lado o crescimento material. Hoje entendo que era necessário que assim fosse.
Participei ativamente da Apometria em minha cidade, desde 1997 até o ano de 2003, no Centro de Estudos e Assistencial Espiritual Chico Xavier. Após este ano permaneci mais dois anos em grupo diminuto criado por mim, mas o trabalho não fluiu como esperado, tendo eu ficado praticamente só na caminhada. Fiquei afastada dos grupos mas não deixei o estudo e trabalho de lado nem sequer por um momento. Tentei participar de outros grupos na cidade, mas sem sucesso.
E assim sigo autodidata até hoje.


Formação Holística


Sou formada em Secretariado, porém nunca exerci. Sou formada Cromoterapeuta pelo Instituto Antonio Vieira (2005), formada em Terapeuta Holística pela ABRATH (2008). Sou Mestre Reiki Usui Tradicional, pelo Portal Terceira Visão, SLTM (Sociedade Livre de Terapeutas e Mestres) e pelo Projeto Luz, desde 2010. Sou taroterapeuta pelo Instituto Stela Maris e pela escola Tarot Curitiba (2018). E outros diversos cursos na área. 
Paralelamente a este trajeto desenvolvi trabalhos remunerados em outras áreas, as que me fossem ofertadas, pois nenhum destes conhecimentos me foram dados de graça, todos tiveram o seu investimento. Trabalhei como monitora de creche (hoje CMEI), balconista de lanchonete, caixa operadora, balconista de loja, gerente de relacionamento, assistente administrativo e por último, o que mais me agregou como pessoa que foi o trabalho remunerado de mãe social em um abrigo para crianças em situação de risco, no ano de 2018.
Todos esses trabalhos profissionais não requerem muita formação, nem pagam altos salários. Alguns nem mesmo são muito respeitados pelas pessoas, que nos olham de alto a baixo quando estamos do outro lado do balcão. Mas todos foram portas que a Vida abriu para mim no momento preciso e tinham exatamente tudo o que eu precisava para evoluir. Alguém ou algo ali precisava de mim, e eu precisava passar por todas aquelas experiências para crescer como pessoa e entender melhor o ser humano. E assim foi.
Hoje a Espiritualidade não é algo que eu busco lá fora, nos grupos, centros ou templos porque sei que está em mim. Eu Sou tudo o que eu busco. 
Gratidão por me acompanhar até o final deste texto!
Deus abençoe a sua vida!


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